domingo, 4 de novembro de 2012

Direito Animal ou Bem-Estar Animal?


Direito Animal ou Bem-Estar Animal?

Podemos dizer que o movimento moderno em defesa dos direito dos animais originou-se em 1824 com a criação da Society for the Prevention of Cruelty to Animals (Sociedade para a Prevenção da Crueldade com Animais), na Inglaterra, mas que somente começou a ganhar força 1970 quando alguns filósofos da Universidade de Oxford decidiram investigar o porque do status moral dos animais ser considerado inferior aos dos seres humanos. Após a evolução do movimento pelos direitos dos animais ao longo dos anos, duas ramificações se formaram, elas foram: Direito Animal e Bem-Estar Animal (utilitarismo).

Tom Regan foi um dos principais influenciadores do pensamento Direito Animal, ele que é professor emérito de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, esta é uma corrente totalmente abolicionista, onde a principal filosofia seria a de que os animais devem ter direitos legais, assim como os humanos, como: direito à vida, à não sofrer e a liberdade.

Defensores dos Direitos dos Animais partem do princípio que é moralmente errado fazer um outro ser vivo sofrer nos mais diversos setores, como: abatedouros, vivissecções, confinamento, crueldades, etc. Esses defensores lutam constantemente por medidas que levem a utilização desses animais ao ponto nulo, como medidas alternativas em pesquisas científicas, outras forma de entretenimento além de circos ou zoológicos, ou até mesmo na questão alimentar onde todos devem recorrer a outras fontes alimentícias que ofereçam as mesmas demandas nutricionais que há na carne.

Essas são medidas que isoladamente ao serem colocadas juntas são benéficas para os animais e para a sociedade como um todo.
Os defensores da segunda corrente de Bem-Estar Animal, liderado por Peter Singer Peter (filósofo e professor australiano e professor na Universidade de Princeton) acreditam que os animai podem ser usados por humanos desde que haja uma maneira responsável nesta utilização, onde ocorra o menor sofrimento possível.

Os defensores do Bem-Estar argumentam que o resultado desta utilização devem trazer benefícios maiores que o sofrimento causado ao animal assim como deve haver toda uma responsabilidade moral e ética para este uso. O princípio do utilitarismo pregado por esta corrente não considera que todos os animais devam ter tratamentos iguais aos humanos
Posso dar como exemplo de princípios utilitaristas: abate “humanitário”, uso de anestesia em vivissecções, jaulas maiores em circos e zoológicos, etc .


Sem informação não há argumentação...